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Assustado com a alta de 15,5% do plano de saúde individual? Será pior com o empresarial

27 de maio / 2022
Internet

Revista Consumidor Moderno, 27/05/2022

Entrevistado, o Dr. Rodrigo Araújo explicou que o reajuste de 15,5% dos planos de saúde individuais é injustificado e já reflete seus efeitos nos contratos de planos de saúde coletivos.

POR IVAN VENTURA

Se tem gente que ficou espantado com o reajuste de 15,5% para os planos de saúde individuais, então se prepara: com os planos coletivos empresariais o percentual será ainda maior.

(…)

“Tivemos um aumento dos planos individuais (que são pactuados) de 15%, o que é historicamente alto, o que gera a expectativa de que o reajuste dos planos coletivos também podem surpreender”, afirma Marcela Cavallo, advogada especialista em consumo e saúde do Zilveti Advogados.

De fato, os primeiros reajustes empresariais começaram a aparecer no início de maio e os primeiros valores já não deixam dúvida: eles estão bem acima do reajuste da ANS.

Um dos casos mais impressionantes aconteceu há pouco tempo e até foi alvo de uma notificação do Procon São Paulo. O órgão pediu explicações para duas operadoras de planos sobre um reajuste de 80% nos planos coletivos empresariais para este ano.

Planos coletivo empresarial com até 29 vidas

Outro benefício que sofreu influência do reajuste da ANS foi o plano de saúde empresarial com até 29 vidas. Ao contrário do benefício com mais de 30 pessoas, essa modalidade obriga empresas a informarem um aumento único para todos os consumidores com esse tipo de plano.

Segundo Rodrigo Araújo, advogado especializado na área da saúde, muitos reajustes empresariais com até 29 pessoas foram anunciados em maio e teriam sofrido influência do plano individual – ou, pelo menos, os percentuais que foram especulados antes do anúncio oficial.

Até então, tínhamos apenas a previsão de que o reajuste dos planos individuais seria de aproximadamente 16%, mas essa especulação já foi suficiente para refletir no índice de reajuste dos contratos coletivos com até 29 usuários. Para citar alguns exemplos, a Bradesco Saúde S.A. anunciou o índice de 19,25% para esses contratos; Sul América Cia. de Seguro Saúde divulgou o índice de 19,4%; e NotreDame Intermédica fixou em 18,43%.”, explicou.

Araújo afirma que o índice de 15,5% e os demais de planos empresariais são injustificados. “É extremamente elevado e injustificado, sem nenhuma correlação com a inflação e menos ainda com a correção da renda do consumidor. Embora as operadoras justifiquem esse reajuste sob a alegação de que o setor sofreu um prejuízo operacional de aproximadamente 920 milhões em 2021, não se pode esquecer que o lucro de 2020 foi de 18,7 bilhões.”, defende.

Debandada

Para os especialistas, os reajustes nos coletivos empresariais devem provocar uma debandada de pessoas dos planos, invertendo assim o movimento o que inverteria o movimento de crescimento de pessoas com planos visto em 2021.

No início do ano passado, planos registraram aproximadamente 47 milhões de clientes e terminaram 2021 com mais de 49 milhões de beneficiários.

(…)

Leia a íntegra da reportagem no site da Revista Consumidor Moderno

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reajuste ans reajuste do plano de saúde reajuste plano de saúde 2022
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